quarta-feira, 15 de agosto de 2012

RATOS DE PORÃO

Uma banda brasileira de hardcore punk/crossover thrash formada em 1980, durante a explosão do movimento punk paulista. Com trinta anos de carreira, são referência brasileira no gênero e reconhecidos internacionalmente, principalmente na Europa, América Latina e América do Norte.
INÍCIO

No início da década de 1980, influenciado pelo movimento punk que começava a tomar forma em São Paulo, João Carlos Molina Esteves (o Jão, vocalista e guitarrista) formou o Ratos de Porão com seu primo Roberto Massetti (o Betinho, baterista) e o amigo Jarbas Alves (o Jabá, baixista).

Em 1982 participam do festival O Começo do Fim do Mundo, que reuniu vinte bandas no SESC Pompéia, em São Paulo, se tornando um marco do movimento.

Em 1983, já com Mingau na guitarra, gravaram seu primeiro registro musical na coletânea SUB. O vocalista João Gordo conheceu a banda durante as gravações dessa compilação e entrou na banda logo em seguida, para mais uma mudança na formação.

Em 1984 lançam o álbum de estréia, Crucificados pelo Sistema, o primeiro álbum individual de uma banda punk da América Latina. A época da gravação desse álbum, coincidiu com o chamado “fim do movimento punk de São Paulo”, devido a brigas e richas de gangues, devido a isso não houve show de lançamento do álbum e o Ratos de Porão se desfêz por um breve período.

Em 1984, a música “Parasita” saiu na coletânea internacional World Class Punk, lançada em K7 pelo selo ROIR de Nova Iorque. Como na maioria das coletâneas internacionais de bandas punks que foram lançadas na época das quais havia bandas do Brasil, só ficaram sabendo da participação nessa coletânea após seu lançamento, e até hoje não receberam nenhum centavo pela participação, apesar da coletânea ter dado um bom retorno financeiro. Apesar disso, serviu na época para divulgar o Ratos de Porão pelo mundo. Muitos anos mais tarde essa coletânea foi relançada em CD.

Voltaram em 1985, sem João Gordo, com Jão assumindo os vocais e guitarra, gravaram um álbum split com o Cólera, ao vivo no Lira Paulistana durante o show de lançamento do LP Tente Mudar o Amanhã do Cólera.
A FASE CROSSOVER

Após o lançamento do split com o Cólera, João Gordo retorna à banda com a proposta de fazer um som mais crossover thrash, influenciado principalmente por bandas como D.R.I. e Broken Bones, e lançam em 1986, com Spaghetti na bateria, o álbum Descanse em Paz. Devido a influência do thrash metal no som, a banda foi chamada de traidora por alguns punks.

Em 1987, assinam com a Cogumelo Discos e lançam o álbum Cada Dia Mais Sujo e Agressivo, em duas versões, uma gravada em português e outra em inglês.

Nessa época, também fazem o primeiro show com bandas dos gêneros musicais punk e metal do Brasil, com a banda Sepultura de Belo Horizonte. Esse show criou polêmica, pois devido a richas na época entre as duas tribos, comentou-se que iria haver brigas durante a apresentação, mas o show ocorreu sem nenhum conflito.

Devido a divulgação de Cada Dia Mais Sujo e Agressivo no exterior, a banda assina com a gravadora holandesa Roadrunner Records, e em 1989 gravam na Alemanha, o álbum Brasil, produzido por Harris Johnson, também em duas línguas, com a capa desenhada pelo autor de quadrinhos underground paulistano Marcatti, que alguns anos depois lançou duas edições do R.D.P. Comix, uma revista de histórias em quadrinhos do Ratos de Porão.

Em 1990, gravam Anarkophobia, novamente na Alemanha, com o mesmo produtor e mesmo desenhista de capa de Brasil, incluindo um cover de “Commando” dos Ramones e realizam uma turnê européia para divulgação do álbum. Em 1992, lançam o álbum RDP ao Vivo, gravado ao vivo em São Paulo, com o baterista Boka (ex-Psychic Possessor) no lugar de Spaghetti.

Em 1993, gravam Just Another Crime in… Massacreland, o único álbum com a maioria das músicas em inglês, com exceção de “Suposicollor” em português e “Quando Ci Vuole, Ci Vuole!” em italiano. Esse foi o álbum mais voltado para o thrash metal da banda, incluindo um cover de “Breaking All the Rules” de Peter Frampton.
A VOLTA ÀS RAIZES

Em 1995, lançaram Feijoada Acidente?, um tributo a bandas punk brasileiras e internacionais. O título é uma paródia a The Spaghetti Incident?, disco do Guns N’ Roses que também é um tributo.

Em 1999, lançam Periferia 1982, com gravações de demo-tapes do início da carreira.

Para comemorar seus vinte anos de estrada, regravam o primeiro disco com o nome de Sistemados pelo Crucifa, que vem com uma revista contando a trajetória da banda. Neste disco fazem ainda uma homenagem à banda pioneira do movimento Punk em Portugal, os Aqui d’el-Rock, fazendo um cover da música “Eu não sei”.

Em 2001, o baterista Boka lançou o EP Guerra Civil Canibal pelo seu próprio selo de gravação, Pecúlio Discos. Em 2003, o Ratos de Porão assinou com a gravadora especializada em heavy metal, Century Media e lançou o elogiado Onisciente Coletivo, no mesmo ano, o grupo lançou o disco Ao Vivo no CBGB gravado no templo do punk rock em Nova York, CBGB.


Em 2006, o quarteto lançou o CD Homem Inimigo do Homem, pelo selo nacional Deckdisc.

Depois de oito meses parados, os Ratos de Porão tocaram no festival paulista Maquinaria Rock Fest em 17 de maio de 2008.

De 2006 a 2007, os diretores Fernando Rick e Marcelo Appezzato, filmaram o documentário Guidable – A Verdadeira História do Ratos de Porão, com vídeos antigos inéditos e com entrevistas de todas as formações da banda. Em 2009, a produtora Black Vomit lançou em alguns festivais pelo Brasil, e uma versão em DVD da película deve sair no fim deste ano.





A banda se apresenta no dia 18/08/2012 às 22H40, no Gran Hall.
Uberlândia - MG
HC REUNION 2012
links:

UGANGA


Fundada em 1993 pelo vocalista Manu Joker (ex-Sarcófago), o UGANGA faz
parte da rica história do Rock pesado de Minas Gerais que já revelou para o mundo
grupos seminais como o Sepultura, Sarcófago, Chakal, Overdose, The Mist, entre
tantos outros.
Diretamente influenciado por Thrash Metal e Hardcore, o UGANGA somou à
essa fusão (crossover) algumas passagens mais atmosféricas inspiradas no Dub e
uma dose extra de groove na cozinha. Nas letras, reflexões acerca do respeito à mãe-
natureza, livre arbítrio, dilemas cotidianos e auto-conhecimento.
Em termos de palco, realizaram constantes giros pelo Brasil tocando ao lado
de artistas de estilos variados e participaram de vários importantes festivais de música
independente como o Udi Rock (duas vezes), Jambolada (duas vezes), Novas
Tendências (duas vezes), Calango (MT), Vaca Amarela e Tattoo Rock Fest (GO).
O UGANGA também sempre foi presença constante em publicações
especializadas como Roadie Crew, Rock Hard-Valhalla, Revista MTV, Rock Post,
Whiplash, etc. Inclusive foram matéria de capa da edição 103 da conceituada revista
Dynamite.
Em sua trajetória até aqui, já participaram de várias coletâneas e lançaram
três demos e três CD’s oficiais: Atitude Lótus de 2003 (um trabalho mais experimental e
menos agressivo), Na Trilha do Homem de Bem de 2006 (que retomou a proposta
inicial dos primeiros dias) e o mais recente trabalho Vol.3: Caos Carma Conceito.
Vol.3: Caos Carma Conceito foi gravado e mixado no Orbis Estúdio (Violator,
DFC, Israel Vibration, Rumbora) no Distrito Federal junto com o produtor Riti Santiago
(ex-Câmbio Negro). A masterização foi feita em Berlim na Alemanha no Music Lab
Studio pelo conceituado produtor Harris Johns, responsável por alguns clássicos
imortais da história do rock/metal como Pleasure To Kill (Kreator), Killing Technology
(Voivod), Persecution Mania (Sodom), Live (Cro Mags), além de Brasil e Anarkophobia
do Ratos de Porão e Under Siege do Sepultura, apenas para citar alguns.
Em Vol.3: Caos Carma Conceito o UGANGA continua explorando sua
identidade musical, porém com uma dose extra de peso e agressividade. Nas letras,
reflexões filosóficas, autoconhecimento e dilemas humanos, como a faixa “O Primeiro
Inquilino” que em mais de sete minutos descreve fatos de um assassinato (essa é a
primeira parte da história que contará com mais outras duas).
O trabalho de arte da capa e encarte leva a assinatura do próprio baterista da
banda, Marco Paulo. Lançado em formato digipack luxo, o CD ainda acompanha um
pôster exclusivo e inclui uma faixa multimídia com cenas de bastidores, shows,
ensaios, gravações, depoimentos e fotos.
Vol.3: Caos Carma Conceito traz vários convidados especiais como o
guitarrista Fábio Jhasko (ex-Sarcófago) tocando violino, o rapper X (ex-Câmbio Negro),
Panda Reis (Oligarquia), Raphael Sapão (Attero), Edson “Zacca” (Seu Juvenal),
Guilherme (Krow), o guitarrista Johny Murata da banda de jazz Lumina tocando Sitar, o
grupo de rap 3DFato e Leospa, ex-integrante do UGANGA.
Vol.3: Caos Carma Conceito também foi lançado em toda Europa pela
gravadora Metal Soldiers Records, de Portugal.

O lançamento de Vol.3: Caos Carma Conceito na Europa abriu as portas para
que o UGANGA fizesse sua primeira turnê internacional. A turnê européia da banda
aconteceu em Setembro de 2010 e somou 18 shows durante 27 dias de viagem por 10
países diferentes. Destes, sete conheceram o poder de fogo do grupo: Alemanha,
Bélgica, Suíça, Polônia, República Tcheca, Portugal e Espanha.
"A recepção para o UGANGA na Europa foi sensacional", conta o vocalista
Manu Joker. "Tivemos a oportunidade de fazer shows bem diferentes, desde festivais
até pequenos pubs. Em todas as ocasiões e países nós fomos muito bem recebidos
pelo público. Mesmo cantando em português e fazendo um tipo de som que mescla
diferentes vertentes, a aceitação para nossa música foi 100%."
A turnê teve início com três shows na Bélgica. Vieram então duas datas na
Polônia antes do único show na Suíça que foi um dos pontos altos do giro. Depois a
banda voltou para o Leste Europeu para mais datas na Polônia e República Tcheca.
Fizeram dois shows na Alemanha – incluindo uma participação explosiva no
Razorblade Festival em Datteln - e partiram para a Península Ibérica com três shows
na Espanha e três em Portugal.
"A diversidade de público foi uma grande característica dessa tour", completa
Manu Joker. "O público hardcore e punk foi maioria nos shows do leste, enquanto que
na Alemanha, Espanha e Portugal os headbangers imperaram. A tour superou todas
nossas expectativas! Sucesso absoluto!"
O UGANGA voltou da Europa com a gravação de alguns shows que deverão
originar o primeiro CD ao vivo da banda.

EUROPEAN TOUR 2010

Convite HC Reunion 2012


Videos


A banda se apresenta no dia 18/08/2012 às 22H40, no Gran Hall.
HC REUNION 2012


Links:



QUESTIONS







                                            http://tramavirtual.uol.com.br/artistas/questions






A banda se apresenta no dia 18/08/2012 às 23H20, no GRAN HALL. 
Uberlândia - MG
  HC REUNION 2012



sábado, 11 de agosto de 2012

NORTE CARTEL

HARDCORE para nós, sempre significou alguma coisa como dureza, aspereza, incômodo. E a banda NORTE CARTEL, nesse aspecto, nos deixa a sensação de um objetivo alcançado. Seja pelo que é retratado nas letras, seja pela urgência e peso das músicas. Num momento em que o que se convencionou chamar HARDCORE é invadido por canções emotivas (sic), posturas fake e penteados esquisitos, nada melhor que fala
r de vingança. De querer retomar valores que acreditamos sejam essenciais, como a amizade e a honra, e que vemos a cada dia postos de lado
por causa do consumo de massa de adolescentes em crise. As modas passam quando não geram mais dinheiro. Os falsos desaparecem, abandonam sem peso na consciência aquilo que diziam ser suas vidas. E nós estaremos aqui. Fazendo o que acreditamos, por que fazer e ser são agora para nós as mesmas coisas. O que fizemos, fazemos e faremos pelo HARDCORE não é favor, obrigação ou busca de vantagens pessoais. É nossa vida! E o NORTE CARTEL sintetiza
muito bem isso.


A banda se apresenta no dia 18/08/2012 às 22H40, no Gran Hall.
Uberlândia - MG
HC REUNION 2012



ATTERO

Attero é o que vem dos escombros. Reflete a resistência em manter-se ativo na cena, algo
para quem realmente ama o lance de estar contido no hardcore. A base solida é a amizade
e a vontade de fazer o som que gosta. E fazer isso há muitos anos. Muito tempo de batalha,
uma penca de shows, dois discos e um EP. Definindo em poucas palavras, é hardcore com
perseverança e sotaque mineiro.
A banda se apresenta no Festival HC Reunion, dia 18/08/2012


                                                       http://www.myspace.com/attero
                              http://www.myspace.com/music/player?sid=58477709&ac=now

MACAKONGS 2099


Após ter lançado 4 albuns e um dvd , passado por diversas formações, tocado em varias cidades brasileiras, participado de coletâneas nacionais e internacionais. O Macakongs 2099 fechou o ano de 2004 em crise com um disco todo gravado mas sem vocalista para gravá-lo mas graças à persistência de seus três integrantes remanescentes: Phú:baixo, Robson:guitarra, Guilherme:bateria e força de vontade a gravação das vozes foi levada a cabo no ano posterior sendo um projeto meio inusitado onde cada uma das musicas presentes em TROPICANALIA tiveram participações de nada menos que 18 vocalistas diferentes que não so as cantaram como fizeram as suas respectivas letras e emprestaram um pouco de suas influencias e energia. Contribuindo de forma grandiosa para o lançamento do novo disco que ate então parecia impossível de ser consolidado.



                                              http://www.myspace.com/macakongs2099
                                                  http://www.macakongs2099.com.br/

NO DEFEAT


  • A idéia surgiu em Uberlândia-MG no ano 2007 com a proposta de unir a agressividade e o inconformismo do hardcore com o peso do metal, influenciados por bandas de crossover, hardcore e thrash metal que ouviam bastante na época. Após um tempo apenas nas idéias e algumas composições,em 2008 a banda se reestrutura e ao final do mesmo ano convidam Michel “Padero” que já era ativo na cena, para vocalista. Com Padero(vocal), Lucas(Guitarra), Caio(Baixo) e Luís Felipe(Bateria), esta formação se estabiliza até o final de 2010. Neste tempo lançaram o EP “M em M” (em meio digital: www.myspace.com/nodefeathc) com 5 musicas e fizeram shows por Uberlândia e região com algumas bandas renomadas do país e da cena local. Após a saída de Caio, a banda fica alguns meses parada, então em agosto de 2011, Michel Fagner que também já havia tocado em outras bandas renomadas da cena local entra na bateria, Luís Felipe desta vez assume o baixo e convidam Herison Chuck para a banda, assumindo então a outra guitarra.
    A banda no momento continua tocando seu Hardcore metalizado e se encontra nas gravações do full-lenght no estúdio Rocklab em Goiânia, sendo gravado e produzido por Gustavo Vazquez e Luis Maldonalle, e posteriormente masterizado no Westside Music por Alan Douches(tendo já trabalhado com Sick of it All, Municipal Waste, Converge, Slayer, H2O, Agnostic Front, Sepultura, Bad Brains...) mantendo sempre as mesmas idéias contra o fluxo em uma sociedade mesquinha e cada vez mais tele-programada.

  • www.myspace.com
    NO DEFEAT's official profile including the latest music, albums, songs, music videos and more
    updates.

                                       
                                        http://culturaempeso.com.br/2012/07/27/no-defeat-2/